sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Bullying... muito mais sério do que parece!

Muito boa a reportagem de hj do Globo Reporter sobre bullying... Eu não tenho vergonha de dizer que sofri muito bullying em minha vida! Na escola, na rua onde eu brincava... sempre sofrendo com brincadeiras e humilhações idiotas que machucavam no fundo da alma... eu não via maldade em ninguém, era inocente. Mas graças a Deus dei a volta por cima, embora sejam cicatrizes que eu vou levar pra sempre dentro de mim... 
É muito triste, uma verdadeira maldade... qdo lembro da vontade de chorar... mas passou...
Não façam com ninguém o que nao gostam que façam com vc... e se ver filhos, sobrinhos e pessoas sofrendo e praticando isso... nao deixem passar... tomem uma atitude!



Justin Timberlake, Alinne Moraes, Megan Fox, Babi Xavier, Madonna, Leandro Hassum, Steven Spielberg, Michael Phelps, Kate Winslet, David Beckham, Grazi Massafera, Daniel Radcliffe, Jessica Simpson, Fabiana Carla, Jessica Alba, Glória Pires, Lady Gaga, Demi Lovato, Gisele Bündchen, Elvis Presley, Tom Cruise, Orlando Bloom... 
Pessoas famosas de nome e sucesso... mas nem sempre foi assim. Essa grande lista são de famosos que sofreram na pele o Bullying...
Resolvi falar sobre esse assunto porque é um assunto muito delicado, é uma prática cruel e todos devem estar a par do que se passa nas escolas, com seus filhos, com os coleguinhas dele...
Eu também sofri Bullying e digo... até hj carrego marcas da época em que eu era desprezada, rebaixada, descartada por todos e me humilhava pra ter atenção e ser aceita... Eu não queria ir à escola mais, e quando ia ia chorando... agradecia a Deus pelo dia que esqueciam do meu nome, tirava muitas notas baixas, queria morrer... E com os colegas da minha rua não era diferente.
Deixei aqui vários links para que fique bem exlicado o que é e o que causa essa prática.
Bjos Mari



Todos os dias, alunos no mundo todo 
sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até há bem pouco tempo era considerado inofensivo e que recebe o nome de bullying, pode acarretar sérias conseqüências ao desenvolvimento psíquico dos alunos, gerando desde queda na auto-estima até, em casos mais extremos, o suicídio e outras tragédias.


Por Diogo Dreyer
Quem nunca foi zoado ou zoou alguém na escola? Risadinhas, empurrões, fofocas, apelidos como “bola”, “rolha de poço”, “quatro-olhos”. Todo mundo já testemunhou uma dessas “brincadeirinhas” ou foi vítima delas. Mas esse comportamento, considerado normal por muitos pais, alunos e até professores, está longe de ser inocente. Ele é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos entre estudantes. Traduzido ao pé da letra, seria algo como intimidação. Trocando em miúdos: quem sofre com o bullying é aquele aluno perseguido, humilhado, intimidado.
E isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Especialistas revelam que esse fenômeno, que acontece no mundo todo, pode provocar nas vítimas desde diminuição na auto-estima até o suicídio. “bullying diz respeito a atitudes agressivas, intencionais e repetidas praticadas por um ou mais alunos contra outro. Portanto, não se trata de brincadeiras ou desentendimentos eventuais. Os estudantes que são alvos de bullyingsofrem esse tipo de agressão sistematicamente”, explica o médico Aramis Lopes Neto, coordenador do primeiro estudo feito no Brasil a respeito desse assunto — “Diga não ao bullying: Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes”, realizado pela Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Infância e Adolescência (Abrapia). Segundo Aramis, “para os alvos de bullying, as conseqüências podem ser depressão, angústia, baixa auto-estima, estresse, absentismo ou evasão escolar, atitudes de autoflagelação e suicídio, enquanto os autores dessa prática podem adotar comportamentos de risco, atitudes delinqüentes ou criminosas e acabar tornando-se adultos violentos”.
A pesquisa da Abrapia, que foi realizada com alunos de escolas de Ensino Fundamental do Rio de Janeiro, apresenta dados como o número de crianças e adolescentes que já foram vítimas de alguma modalidade de bullying, que inclui, além das condutas descritas anteriormente, discriminação, difamação e isolamento. O objetivo do estudo é ensinar e debater com professores, pais e alunos formas de evitar que essas situações aconteçam. “A pesquisa que realizamos revela que 40,5% dos 5.870 alunos entrevistados estão diretamente envolvidos nesse tipo de violência, como autores ou vítimas dele”, explica Aramis.
A denominação dessa prática como bullying, talvez até por ser um termo estrangeiro, ainda causa certa polêmica entre estudiosos do assunto. Para a socióloga e vice-coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas — Brasil, Miriam Abramovay, a prática do bullying não é o que existe no país. “O que temos aqui é a violência escolar. Se nós substituirmos a questão da violência na escola apenas pela palavra bullying, que trata apenas de intimidação, estaremos importando um termo e esvaziando uma discussão de dois anos sobre a violência nas escolas”, opina a coordenadora.
Mas, tenha o nome que tiver, não é difícil encontrar exemplos de casos em que esse tipo de violência tenha acarretado conseqüências graves no Brasil.
Em janeiro de 2003, Edimar Aparecido Freitas, de 18 anos, invadiu a escola onde havia estudado, no município de Taiúva, em São Paulo, com um revólver na mão. Ele feriu gravemente cinco alunos e, em seguida, matou-se. Obeso na infância e adolescência, ele era motivo de piada entre os colegas.
Na Bahia, em fevereiro de 2004, um adolescente de 17 anos, armado com um revólver, matou um colega e a secretária da escola de informática onde estudou. O adolescente foi preso. O delegado que investigou o caso disse que o menino sofria algumas brincadeiras que ocasionavam certo rebaixamento de sua personalidade.
Vale lembrar que os episódios que terminam em homicídio ou suicídio são raros e que não são poucas as vítimas do bullying que, por medo ou vergonha, sofrem em silêncio.
Além de haver alguns casos com desfechos trágicos, como os citados, esse tipo de prática também está preocupando por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, como crianças dos primeiros anos da escolarização. Dados recentes mostram sua disseminação por todas as classes sociais e apontam uma tendência para o aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade dos alunos. “Diversos trabalhos internacionais têm demonstrado que a prática de bullying pode ocorrer a partir dos 3 anos de idade, quando a intencionalidade desses atos já pode ser observada”, afirma o coordenador da Abrapia.

              Maiores informações cliquem nesse link bem explicativo da revista Nova Escola:


Um comentário:

  1. Muito interessante os temas aqui apresentado.
    Amei seu blog e estou seguindo.
    www.cristinadeutsch.eu

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